Berimbau 1 Gunga Medio e Viola

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Um instrumento musical de origem africana, especialmente associado à capoeira, uma arte marcial brasileira que tem raízes nas tradições africanas trazidas pelos escravizados para o Brasil durante o período colonial.

A história da criação do berimbau é um tanto nebulosa, mas há várias teorias sobre suas origens.


Uma das teorias sugere que o berimbau tem origens em instrumentos africanos, como o “ngoni” ou “bougarabou”. Esses instrumentos são feitos de uma cabaça (um tipo de fruto) usada como ressonador, uma vara e uma corda esticada. Os escravizados africanos adaptaram e transformaram esses instrumentos em algo que mais tarde se tornaria o berimbau.

Outra teoria sugere que o berimbau foi desenvolvido pelos indígenas brasileiros durante o período colonial, influenciados pelos instrumentos africanos trazidos pelos escravizados. A interação cultural entre africanos, indígenas e europeus durante esse tempo contribuiu para a formação e evolução de diversos aspectos da cultura brasileira, incluindo a música.


Independentemente de sua origem exata, o instrumento tornou-se um elemento central na capoeira. Ele é composto por uma vara de madeira, uma corda e uma cabaça ou um pedaço de bambu usado como ressonador. O músico segura a vara, tensiona a corda e usa uma pedra ou uma moeda para tocá-la, criando diferentes sons. A cabaça atua como uma caixa de ressonância que amplifica o som.

O instrumento desempenha um papel crucial na capoeira, indicando o ritmo e o estilo de jogo para os praticantes. Além da capoeira, o berimbau também é utilizado em outras expressões culturais e musicais brasileiras, contribuindo para a riqueza da herança musical do país.
Berimbau 1 Gunga Medio e Viola
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A verdadeira origem não é totalmente conhecida, e é difícil atribuir a invenção desse instrumento a uma única pessoa. O instrumento de origem africana, associado à cultura afro-brasileira e, em particular, à capoeira.

Sua criação é resultado da interação cultural entre africanos escravizados trazidos para o Brasil durante o período colonial e as comunidades indígenas e europeias presentes no contexto brasileiro da época.

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Os africanos trazidos como escravizados para o Brasil contribuíram com elementos de suas tradições musicais, incluindo instrumentos feitos com cabaças, cordas e materiais naturais.

Os registros históricos não identificam uma pessoa específica que tenha inventado o berimbau, mas sim uma evolução cultural que levou à criação e adaptação desse instrumento no contexto brasileiro.

O instrumento tornou-se um componente essencial da capoeira, mas sua história remonta às experiências culturais compartilhadas por africanos, indígenas e europeus no Brasil colonial.

Dessa forma, a criação do dele é melhor compreendida como parte do processo de sincretismo cultural, no qual diferentes tradições se encontraram e influenciaram mutuamente.

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O timbre é caracterizado por uma sonoridade única e distintiva, resultante da combinação de diferentes elementos do instrumento. Aqui estão algumas características do timbre do berimbau:

  1. Ressonância da Cabaça: A cabaça, que serve como uma espécie de caixa de ressonância no berimbau, contribui para o timbre do instrumento. O tamanho e a forma da cabaça afetam a qualidade do som, proporcionando uma ressonância peculiar.
  2. Material da Corda: A corda do berimbau, geralmente feita de arame, é tensionada pela vara de madeira. A vibração dessa corda é essencial para produzir o som característico do berimbau.
  3. Toque da Baqueta ou Pedra: O modo como o músico toca a corda, seja com uma baqueta ou uma pedra, também influencia o timbre. O contato entre a baqueta/pedra e a corda cria diferentes nuances sonoras.
  4. Ajuste da Corda: O ajuste da tensão da corda afeta diretamente o tom do berimbau. Músicos podem ajustar a tensão para criar diferentes alturas sonoras, contribuindo para a versatilidade do instrumento.
  5. Tipo de Berimbau: Existem diferentes tipos de berimbaus, como o Gunga, o Médio e o Viola. Cada um possui características específicas que influenciam o timbre. O Gunga, por exemplo, é o berimbau mais grave, enquanto o Viola é mais agudo.

O timbre do berimbau é, portanto, uma combinação complexa desses elementos, e a habilidade do músico em manipular esses fatores contribui para a expressividade e diversidade de sons que o instrumento pode produzir.

O som do berimbau é uma parte integral da atmosfera da capoeira e outras tradições culturais brasileiras em que o instrumento é utilizado.